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terça-feira, 17 de novembro de 2009

A tarefinha tradicional de cobrir as letrinhas pontilhadas ainda está em vigor, mesmo porque não podemos desconsiderar seus benefícios:

A tarefinha tradicional de cobrir as letrinhas pontilhadas ainda está em vigor, mesmo porque não podemos desconsiderar seus benefícios: desenvolvimento da coordenação motora (mãos), familiarização com o contorno e visual da letra e a compreensão do som da grafia.
No entanto, sabemos que não é suficiente ao aprendizado do ato de escrever. Se o educador deseja desenvolver a escrita do aluno, deverá recorrer para algo que desperte o interesse da criança em descobrir as possibilidades de grafia e leitura: brincadeiras, diversões, leitura de história, contar uma história, pedir que o aluno conte, etc. Atividades que vão muito além da tarefa de cobrir letrinhas ou colori-las. Essa última também é muito comum e não deve ser completamente descartada, pois também tem sua valia: identificação da letra. No entanto, a aula não deve ficar só nisso, já que não garante aprendizado e não alfabetiza. A escrita é uma associação de letras e não de uma só e, portanto, ficar centrado nas atividades de cobrir e colorir as letrinhas, seria a mesma coisa do que querer interpretar um texto analisando suas palavras ou frases individualmente.
O professor pode chamar a atenção do aluno propondo a contagem do número de letras do nome dele, a fim de que a criança perceba que as palavras (nomes) são formadas com mais de uma letra, para que tenha sentido. Poderá ainda comparar as palavras “cadeira” e “caderno” e mostrar que começam com o mesmo caractere (“c”). Nesta última proposta, provavelmente o infante não saberá todas as letras, mas reconhecerá a grafia e o som da letra “c” nos vocábulos apresentados. O educador pode perguntar aos pequenos qual palavrinha mais que eles conhecem que começam assim, apenas para instigá-los à reflexão. Se a criança aprende a refletir desde cedo a respeito do que lê e do que escreve, aprenderá muito mais fácil, pois o aprendizado depende mais do cognitivo do que do físico (motricidade).
Uma letra em um papel não tem significado algum para a criança, agora a instigação ao pensar, refletir, a levará a querer conquistar a sua aprendizagem, como se fosse um desafio a ser vencido, despertará curiosidade e interesse.
Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil Escola

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